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Thomas Ender
Praia de Botafogo, c. 1817
Aquarela sobre papel, 19,5 x 27,7 cm
Coleção Geyer – Museu Imperial/Ibram/Secult/MTur
Rio de Janeiro à Vista
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Thomas Ender
Praia de Botafogo, c. 1817
Aquarela sobre papel, 19,5 x 27,7 cm
Coleção Geyer – Museu Imperial/Ibram/Secult/MTur
Rio de Janeiro à Vista
Há muito que a paisagem carioca deslumbra os viajantes chegados de outros mares. Como capital do Brasil-colônia, após 1763, o Rio de Janeiro era porto de entrada para a maioria dos estrangeiros que chegava ao país. Porém, durante quase todo o período colonial, a imagem da cidade permaneceu pouco conhecida fora d o domínio português. Com a abertura do Brasil para o comércio com outras nações, após 1808, seguida pela Independência, em 1822, imagens do Rio passaram a circular com maior desenvoltura. Graças não somente à pintura de paisagem, mas sobretudo à produção de estampas e gravuras por meio da litografia, os principais marcos da cidade – como o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Igreja da Glória e o Morro do Castelo – ficaram conhecidos nos quatro cantos da terra.
A internacionalização trouxe trocas comerciais, missões diplomáticas e expedições científicas. Juntamente com elas vieram numerosos artistas atraídos pela promessa do novo país e sua natureza deslumbrante. Muitos eram oriundos de países de língua alemã. Sua contribuição à formação de uma iconografia do Rio de Janeiro é evidenciada pelas obras expostas nesta sala.
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Eduard Hildebrandt
Igreja de Santa Luzia, c. 1844
Óleo sobre tela, 34,0 x 47,5 cm
Coleção Geyer – Museu Imperial/Ibram/Secult/MTur
O século XIX foi um período de expansão e crescimento da cidade, a qual rompeu os limites do seu Centro antigo para abarcar novos bairros e arrabaldes. O olhar dos artistas acompanhou esse processo, revelando um misto de encantamento ante a beleza natural e fascínio pelos costumes de uma sociedade em pleno processo de formação. A onipresença da escravidão não escapou à atenção dos pintores, como uma sombra na paisagem ensolarada.
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Imaginar o Brasil
Exposição O Olhar Germânico na Gênese do Brasil
Curadoria Maurício Vicente Ferreira Júnior e Rafael Cardoso